(Foto: Aeon Ourilandia )
Nesta terça feira (28) a AEON Associação Empresarial de Ourilândia do
Norte PA, recebeu a visita da Gerente de Relações Sociais Centaurus Ellen
Simões e Caliani Abreu Assistente de Relações Sociais. As mesmas foram
recebidas pelo Presidente da AEON Mauri Vandir Becker Kretschmer.
Inicialmente Mauri ouviu um pouco sobre a empresa e seu projeto. A
previsão da implantação é inicio de 2025 com duração de dois anos.
A pauta principal foi firmar uma parceria e divulgar que em breve,
possivelmente em agosto, será realizado um Workshop Empresarial para
interessados em vender produtos ou serviços. Oportunamente a data será
divulgada.
Interessados já podem se cadastrar
Recrutamento@centaurus.com.au
Centaurus Metals obtém mais um avanço no projeto Jaguar, em São Félix do
Xingu
Empresa espera que a licença
para a instalação do projeto seja liberada no segundo semestre de 2024
A Centaurus Metals informa que deu mais um passo significativo em
direção ao desenvolvimento de seu projeto de níquel sulfetado Jaguar, em São
Félix do Xingu, na região de Carajás, após o recebimento da aprovação técnica
do seu Plano de Avaliação Econômica (PAE) pela ANM (Agência Nacional de
Mineração).
Segundo a empresa, a aprovação técnica do Plano de Avaliação Econômica
(PAE) da ANM é uma importante validação do Projeto Jaguar e permite que a
emissão formal da Portaria de Lavra prossiga após a emissão da Licença de
Instalação (LI) pelo Órgão Ambiental.
A aprovação técnica do PAE indica que todos os requisitos técnicos foram
atendidos em relação à outorga da Portaria de Lavra, bem como o reconhecimento
da capacidade da Companhia para implementar o Projeto.
A emissão da LI pela SEMAS (Secretaria de Meio Ambiente do Estado do
Pará) é agora a etapa final necessária antes que a Portaria de Lavra seja
formalmente concedida.
A Companhia também informa que o Comitê Ambiental do Estado do Pará
(COEMA) aprovou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e a Licença Prévia (LP) da
Companhia, estando a emissão formal e publicação oficial da LP agora apenas
sujeita a processos internos do órgão ambiental. Toda a documentação exigida
pela SEMAS para emissão e publicação da LP foi preenchida e entregue, conforme
a empresa. “O processo de aprovação até o momento foi alcançado dentro do
cronograma de desenvolvimento da empresa e ocorre pouco antes da conclusão e
entrega do Estudo de Viabilidade Definitivo (DFS)”.
O PAE e a LP foram aprovados com base em uma taxa de produção planejada
de 20 mil t/ano de níquel sulfetado no local do Projeto Jaguar.
A apresentação final do EIA ocorreu no início de janeiro de 2023, após a
divulgação da Estimativa de Recursos Minerais JORC de novembro de 2022, que
aumentou significativamente o tamanho e a escala do Projeto Jaguar. Uma grande
quantidade de dados ambientais e sociais foi recolhida durante um período de 18
meses antes da preparação do EIA original.
A LP é uma aprovação fundamental para a Empresa e para o Projeto Jaguar
Nickel Sulphide, pois atesta que a definição geral do projeto é ambiental e
socialmente correta. “Historicamente, é a etapa mais desafiadora do processo de
aprovação ambiental no Brasil e, como tal, a Companhia aguarda com expectativa
a emissão formal e publicação oficial da LP”.
Uma vez publicada a LP, a Companhia estará em condições de iniciar a
próxima etapa do processo de aprovação ambiental junto à SEMAS, que é a
apresentação do Pedido de Licença de Instalação (“LI”). Isto assume a forma de
um documento denominado Plano de Controle Ambiental (“PCA”).
Após a aprovação da LI, a Empresa terá todas as aprovações ambientais
necessárias para iniciar a construção no local do Projeto Jaguar Nickel
Sulphide e isso também permitirá que a Portaria de Lavra seja formalmente
emitida (discutido acima).
A Companhia espera obter a Licença de Instalação no
segundo semestre de 2024.
Comentando o recebimento de várias aprovações importantes, o Diretor
Geral da Centaurus, Darren Gordon, disse que “a aprovação técnica do Plano de
Análise Econômica (PAE) pela ANM é um marco importante para a Companhia e para
o Projeto Níquel Sulfeto Jaguar. Quando combinada com a aprovação do Estudo de
Impacto Ambiental e da Licença Prévia (LP) pelo Comitê Ambiental do Estado do
Pará, fica claro que a Companhia está caminhando bem do ponto de vista
regulatório e de aprovação para as próximas etapas de desenvolvimento do
projeto. Ter garantida a aprovação da LP apenas 12 meses após a apresentação do
EIA final é uma prova não apenas do trabalho árduo realizado por nossa equipe
brasileira de aprovações, mas também da força do sistema brasileiro de
aprovações – que apoia o desenvolvimento da mineração em projetos que foram
extensivamente estudados do ponto de vista ambiental e possuem fortes sistemas
e controles de gestão ambiental em vigor ou planejados.”
O depósito Jaguar contém recursos medidos e indicados de 86,6 milhões de
toneladas de minério com 0,85% Ni, equivalentes a 737.800 toneladas de níquel
contido.
FONTE/CRÉDITOS: Brasil Mineral
O Projeto Jaguar está situado no
extremo leste de São Félix do Xingu, a cerca de 40km das sedes municipais de Ourilândia
do Norte e Tucumã. Para fornecer informações detalhadas sobre o projeto, a
equipe de reportagem do Portal Canaã se debruçou no Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA).
No RIMA, a empresa Centaurus
apresenta o histórico do projeto, que teve seu primeiro depósito de níquel
descoberto pela Vale nos anos de 2010 e 2011. Durante esse período, a Vale
realizou estudos na área e avaliou diversos aspectos ambientais do projeto. Em
meados de 2019, a Vale e a Centaurus firmaram um contrato de compra e venda de
ativos minerários.
De acordo com a mineradora, a reserva
estimada para o Projeto Jaguar é de 62 milhões de toneladas de minério de
níquel sulfetado, com uma operação prevista para 20 anos. O valor estimado do
investimento de capital total no projeto é de aproximadamente 500 milhões de
dólares, o que, com o câmbio de R$ 5/USD, equivale a cerca de 2,5 bilhões de
reais. Deste montante, 1,5 bilhão de reais será investido durante a implantação
do empreendimento, ou seja, antes do início das operações, e 1 bilhão de reais
após o início das operações.
Um ponto de destaque no RIMA é o
potencial impacto positivo do projeto na geração de empregos. Durante a fase de
implantação, a estimativa é de um efetivo médio de 2.100 trabalhadores. No pico
das obras, a expectativa é que sejam gerados 2.650 empregos, o que representa
uma oportunidade significativa para aqueles que estão desempregados ou em busca
de novas oportunidades.
A Centaurus enfatizou no RIMA que todas
as etapas do empreendimento preveem a priorização da mão de obra local,
especialmente dos municípios de São Félix do Xingu, Tucumã e Ourilândia do
Norte. Dessa forma, o perfil social dos trabalhadores reflete o diagnóstico
socioeconômico da área de influência do empreendimento.